O Supremo Tribunal Federal (STF) exigiu respostas do governo Lula após um aumento alarmante de 27% nos casos de malária entre 2023 e 2024, segundo dados do próprio Ministério da Saúde. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) classificou o avanço da doença como “estarrecedor” e questionou a falta de transparência e os resultados das ações do governo na Terra Indígena Yanomami.
A entidade criticou o alto volume de recursos investidos sem melhora nos índices e apontou falhas na divulgação de dados. “A ausência de periodicidade nas informações públicas denota uma falta de compromisso”, afirmou a Apib.
O governo atribuiu o aumento da malária a “anos de negligência” e alegou que a situação decorre de subnotificações passadas. Os ministérios da Saúde e da Casa Civil defenderam que a gestão petista está promovendo “a maior operação já realizada pelo Estado na Terra Indígena Yanomami”. O STF deu prazo até 16 de fevereiro para que o governo apresente explicações.