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Câmara volta a exigir votação presencial às quartas-feiras

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou que os deputados deverão comparecer presencialmente às sessões das quartas-feiras. A decisão, anunciada na primeira reunião de líderes sob sua gestão, busca evitar o esvaziamento do plenário, causado pelo sistema híbrido que permitia votos remotos.

A expectativa é de que a medida também se estenda para as terças-feiras. Além disso, as sessões plenárias passarão a começar às 16h, alinhando-se ao horário do Senado. Segundo o líder do PSD, Antonio Brito, a votação eletrônica pelo sistema Infoleg só será permitida após as 20h.

Motta também pretende reduzir o uso do regime de urgência, prática comum no governo Lula para acelerar votações sem análise aprofundada. O vice-líder do governo, Jonas Donizette (PSB-SP), afirmou que o presidente da Câmara quer “fortalecer as comissões temáticas”, devolvendo a elas um papel mais relevante no processo legislativo.

A definição das pautas de votação será feita nas quintas-feiras, permitindo maior previsibilidade dos trabalhos. A anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro não entrou em debate, apesar das expectativas sobre o tema.

Deputados avaliam que Motta adota um perfil mais organizado e previsível do que seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL), estabelecendo regras mais claras para o funcionamento da Casa.

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Redação

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