O Brasil registrou a 5ª maior inflação de alimentos entre os países do G20 em 2024, com alta de 7,69%, segundo o IBGE. O país ficou atrás apenas de Argentina (94,7%), Turquia (43,6%), Rússia (11,1%) e Índia (8,4%), conforme levantamento exclusivo da agência Austin Rating para o Poder360.
Entre os países latino-americanos, o Brasil ocupou a 4ª posição, ficando atrás de Argentina, Venezuela (21,9%) e Bolívia (15,4%). Pares emergentes como México (4,4%), Chile (3,7%) e Colômbia (3,3%) apresentaram índices mais baixos.
A alta nos preços dos alimentos tem atingido diretamente a população de baixa renda, impactando a percepção do governo Lula. Segundo pesquisa Genial/Quaest, a desaprovação do governo subiu para 49%, superando a aprovação de 47%.
Enquanto o Planalto tenta encontrar soluções, algumas declarações de ministros geraram críticas e viraram memes nas redes sociais, como a sugestão do ministro Rui Costa (Casa Civil) de substituir laranjas por outras frutas.
Os impactos potenciais das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre produtos brasileiros. “Se isso acontecer, a situação ficará ainda mais complicada”, alertou o economista.
Em 2024, a inflação geral no Brasil foi de 4,83%, colocando o país na 5ª posição entre os membros do G20 nesse critério. Quando se considera a alimentação no domicílio, a taxa foi ainda maior, atingindo 8,23%. O cenário reforça a urgência de políticas efetivas para conter a escalada de preços, especialmente em um momento de desgaste político do governo.
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