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Brasil Refém ou Potência? O Fiscal Decide Nosso DNA

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Olha o Brasil em março de 2025. Nos últimos dois anos, tínhamos dois caminhos na frente: ou botávamos ordem na casa com disciplina fiscal de verdade, ou seguíamos na bagunça que eu sempre critico — gastos públicos soltos, promessas populistas e zero visão de longo prazo. Escolhemos o pior, e o resultado tá na cara: PIB capenga, inflação no teto e juros que matam qualquer chance de respirar. Mas deixa eu te mostrar como seria se tivéssemos feito o certo, com números na mão e uma projeção de dez anos que escancara o óbvio: controlar o fiscal é o que deixa nosso agronegócio, petróleo e gás — nosso DNA econômico — brilharem, enquanto o setor privado carrega o crescimento nas costas.

Se em 2023 e 2024 o governo tivesse segurado o orçamento — coisa que eu vivo cobrando —, o PIB em 2025 estaria cravado nos 3,5%, igual 2024. Inflação na meta, uns 3%, sem essa facada no bolso do trabalhador. Juros a 8%, liberando crédito pra quem produz, e dólar estável, entre 4,85 e 5,10, dando previsibilidade pra exportar e importar. Nosso DNA entraria em campo com força total. O agronegócio, nossa vocação, decolaria com câmbio firme e juros baixos — mais soja, carne e milho pro mundo, com o produtor investindo sem medo. Petróleo e gás, com o pré-sal bombando e o Marco do Gás abrindo o mercado, atrairiam bilhões do privado, puxando infraestrutura e energia barata. Somando as reformas desde 2016 — Trabalhista, Previdência, Cabotagem, Saneamento —, teríamos um crescimento estrutural de 3,5% a 4% por uma década inteira. O privado, com espaço pra respirar, botaria emprego na rua, renda no bolso e o Brasil no mapa como potência de verdade.

Agora olha o buraco que estamos sem essa disciplina. Março de 2025: PIB caindo pra 2,3%, inflação a 4,56% — pode chegar a 5,2% até dezembro —, juros a 13,25% e dólar voando a 5,79, sem rumo. Isso é o que rola quando o governo gasta mais do que tem e acha que resolve tudo com canetada. Nosso DNA sente o baque. O agronegócio, que carrega o PIB nas costas, sofre com câmbio instável e crédito caro — o produtor pensa duas vezes antes de plantar ou comprar máquina. Petróleo e gás, que poderiam estar explodindo com o privado investindo, ficam travados por incerteza e juros que ninguém aguenta. As reformas perdem força, e o crescimento vira piada. Menos emprego, renda real caindo e o povo sentindo o peso de um governo que não entende o básico: sem base fiscal, nada anda.

Vamos ao que interessa, porque eu não fico só na ladainha. Juros a 13,25% matam o crédito — 1 milhão vira 132,5 mil por ano. A 8%, seria 80 mil. São 52,5 mil que o agro ou a indústria de petróleo poderiam usar pra crescer. Dólar a 5 reais corta 15,8% do custo de importação contra os 5,79 atuais — pensa no fertilizante mais barato pro campo e no equipamento pra extrair gás. Inflação a 3% segura o salário; a 4,56%, já era. O segredo é simples: disciplina fiscal dá estabilidade pro agronegócio exportar, pro petróleo e gás atraírem capital externo e pro privado fazer o que o Estado nunca vai conseguir — gerar riqueza de verdade. Sem isso, é o ciclo que eu detesto: gastança pública, desconfiança, dólar nas alturas e o Brasil refém de si mesmo.

Bora projetar o PIB real até 2035. Com disciplina fiscal, crescemos 3,75% ao ano, turbinado por agro, petróleo e gás. Sem ela, ficamos nos 2% de sempre. Partindo de 10 trilhões em 2024, olha como fica: em 2025, 10,35 trilhões com disciplina contra 10,23 sem — 1,17% a mais. Em 2026, 10,74 vs 10,43 — 2,97%. Em 2027, 11,14 vs 10,64 — 4,70%. O gap vai abrindo: 2028, 11,56 vs 10,85 (6,54%); 2029, 11,99 vs 11,07 (8,31%); 2030, 12,44 vs 11,29 (10,19%). Em 2031, 12,91 vs 11,52 (12,07%); 2032, 13,39 vs 11,75 (13,96%); 2033, 13,89 vs 11,98 (15,94%). Até que, em 2034, chega a 14,41 vs 12,22 (17,91%), e em 2035, 14,95 vs 12,47 — quase 20% de diferença, ou 2,48 trilhões a mais. Isso é o efeito bola de neve do crescimento composto: 3,75% ao ano acumula 50% mais riqueza em dez anos do que 2%. Esse dinheiro extra é agro exportando mais, petróleo puxando PIB, gás barateando energia — tudo porque o governo parou de atrapalhar.

Esse 19,89% em 2035 é riqueza real: estradas, empregos, energia barata pro povo. Vem do privado, não de canetada. Com disciplina, o agronegócio enche o prato do mundo, o petróleo banca infraestrutura, o gás corta custo — renda sobe, pobreza cai, e o Brasil vira o que sempre deveria ser: uma potência que usa seu DNA. Sem ela, juros altos e câmbio louco travam tudo, e o povo fica na promessa. Eu sempre digo: o governo tem que sair do caminho e deixar quem sabe trabalhar. O Brasil de hoje, com PIB caindo e inflação subindo, é prova de que gastar mais do que tem nunca resolveu nada.

O recado fecha assim: com disciplina fiscal, teríamos 3,5% de PIB em 2025, inflação na meta, juros decentes e dólar tranquilo, rumo a 4% de crescimento por dez anos, puxado por agro, petróleo e gás. Sem ela, é esse 2,3% mixuruca, com o povo pagando o pato da gastança. Em 2035, a diferença é 20% no PIB — riqueza que vem do privado, não de enrolação. Controlar o fiscal é o que faz nosso DNA brilhar. O resto é conversa pra boi dormir.

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