A piora clínica apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, com elevação da pressão arterial e alterações nos exames do fígado, não teve qualquer relação com a intimação judicial recebida nesta terça-feira (23), no hospital DF Star, em Brasília. Segundo os médicos, o agravamento do quadro já vinha sendo observado há alguns dias.
De acordo com o boletim, Bolsonaro apresenta uma discreta elevação das enzimas hepáticas, o que indica inflamação nas células do fígado. O quadro foi constatado em exames realizados nesta manhã e preocupa a equipe médica.
A principal hipótese para a alteração está ligada ao jejum prolongado a que o ex-presidente tem sido submetido e ao uso contínuo de medicações. Os médicos afirmam categoricamente que o episódio com o oficial de Justiça não teve influência sobre o estado de saúde.
Diante da situação, os profissionais decidiram restringir novamente as visitas ao quarto de Bolsonaro. No início da internação, apenas Michelle Bolsonaro tinha acesso irrestrito ao quarto. Com o tempo, as regras foram relaxadas, mas a nova recomendação é de que o número de visitantes volte a ser limitado, como medida de preservação clínica.