O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu neste domingo (1º) um perdão “total e incondicional” ao filho, Hunter Biden, livrando-o de uma possível prisão por sonegação de US$ 1,4 milhão em impostos e porte ilegal de armas.
A decisão, tomada a poucas semanas do fim de seu mandato, foi vista como um gesto controverso de autoproteção familiar, colocando em xeque a imparcialidade do uso do poder presidencial.
O perdão ocorre dias após o conselheiro especial Jack Smith arquivar casos federais contra Trump, argumentando que presidentes não podem ser processados. Trump questionou se Biden estenderia o perdão aos envolvidos na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, destacando a aparente seletividade no uso do poder presidencial. O futuro presidente classificou a decisão de Biden como um “abuso da justiça”.
Embora o uso do perdão presidencial para beneficiar familiares não seja inédito, a medida reacende o debate sobre o limite ético dessa prerrogativa. Hunter Biden, alvo de críticas constantes de Trump, se tornou símbolo de ataques à família Biden nos últimos anos.