Artigos Exclusivos

A 'delação' de Mark Zuckerberg

No polêmico pronunciamento de hoje, Mark Zuckerberg deixou claro que envidará esforços para impedir que Facebook e Instagram sejam usados para crimes de alta gravidade, como tráfico de drogas, terrorismo e exploração infantil. É o mínimo, considerando que o bilionário já teve de responder ao Congresso americano sobre seguidas acusações. Para além da correção de rumo que o empresário anunciou em relação às políticas de controle de conteúdo de suas plataformas, me chamou atenção justamente o fato de admitir publicamente — e oficialmente — algo que até então era repetidamente negado por ele e por seus executivos: o uso político da rede para censura!

Zuckerberg diz claramente que Joe Biden “pressionou pela censura e encorajou outros governos a irem muito mais longe”. Ele disse isso logo após mencionar os tais “tribunais secretos” da América do Sul que ordenaram — e ordenam — a retirada de conteúdo e a derrubada de perfis “de pessoas inocentes”, ou seja, de usuários que não violaram quaisquer regras da comunidade nem cometeram crimes de fato. Ele também admitiu que mudou o algoritmo da rede para não recomendar conteúdos cívicos e políticos, interferindo no processo eleitoral.

Reconheceu que os chamados “checadores de fatos”, financiados por metacapitalistas como George Soros e com quem se consorciaram, se mostraram “tendenciosos e criaram mais desconfiança”. Como jornalista independente, exercendo a profissão nesta esquina do mundo, já fui censurado por tribunais que usam expedientes sigilosos e ilegais, e também já fui alvo de agências de checagem mal-intencionadas e capazes de classificar uma opinião como fake news, o que apenas confirma o viés esquerdista e censor denunciado por Zuckerberg.

O dono da Meta disse ainda que governos e a mídia mainstream, financiada por esses, incentivaram — e incentivam — a censura, gerando danos à democracia que alegam defender, incluindo restrições ao debate sobre imigração ou gênero. “Excluímos pessoas com ideias diferentes. Isso foi longe demais. Queremos estimulá-las a compartilhar crenças e experiências”, diz. Por fim, ele também comentou que a Califórnia está tomada pela mentalidade woke, o que tornou inviável o monitoramento de suas redes sem isenção. A futura equipe será baseada no Texas.

Tudo o que foi dito por Zuckerberg poderá ser usado contra ele no tribunal. Contra ele, Biden e todos os seus cúmplices.

Compartilhar nas redes sociais

Claudio Dantas

Claudio Dantas

Respostas de 2

  1. Uma beleza de delação, e o prêmio nós recebemos com liberdade de opinião, afinal, já foi questionado, o que é mais prejudicial a uma democracia, corrupção ou opinião ?

  2. Eu já venho afirmando há tempos que essa máquina de censura e perseguição não era tão sólida assim. Bastou um pequeno movimento contrário (eleição de Trump) e as engrenagens estão se soltando, uma a uma. As engrenagens tupiniquins vão parar. Questão de tempo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia mais

797_2916E7D701BBD6FB-2
TBLV6253PZHRDNLRBDG2JBDFQ4
vlcsnap-2025-01-08-12h09m03s252-712x370
Pablo Marçal
151e2ed535f7df86e04cc3a36e0a9aad853812dcw-660x372
151e2ed535f7df86e04cc3a36e0a9aad853812dcw-660x372
83e6cc7d-3594-42bf-860a-9564d54be31c
lajeado_1-1-1024x613
pontejkmaranhao
415fef983f698e9c0f6a76472a6bc432
Mark Zuckerberg, fundador da Meta
edit_fcpzzb_abr_241020196147
8 de janeiro
Daniel Silveira