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Defesa de Bolsonaro será provar que ele não participou de atos denunciados

O advogado Celso Vilardi, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022, declarou nesta quinta-feira (20) que a principal estratégia de defesa será demonstrar que o ex-presidente não participou dos atos denunciados.

“Hoje, nós temos uma denúncia proposta, e a principal linha de defesa, evidentemente, será demonstrar a não participação do [então] presidente Bolsonaro nos fatos descritos na denúncia. Acho que essa é a principal linha, pela própria inconsistência da denúncia,” afirmou Vilardi, durante entrevista ao programa Estúdio i, da Globo News.

Na entrevista, o advogado também anunciou que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o julgamento do ex-presidente ocorra no plenário da Corte, e não na 1ª Turma. Segundo ele, há uma norma constitucional que deve ser respeitada para o julgamento de ex-presidentes.

“Como pode se fazer um julgamento na turma? Nós temos uma regra […] Eu estou estudando a forma de pedir [para ser julgado no plenário], mas existe uma norma constitucional para julgamento de presidente da República,” ressaltou Vilardi.

A 1ª Turma do STF é composta por cinco ministros, sendo que quatro deles foram indicados por presidentes do PT. A composição da 1ª Turma inclui: Cristiano Zanin (presidente) – indicado por Lula; Cármen Lúcia – indicada por Lula; Luiz Fux – indicado por Dilma Rousseff; Alexandre de Moraes – indicado por Michel Temer; e Flávio Dino – indicado por Lula.

Se o pedido de Vilardi for aceito, Bolsonaro será julgado no plenário do STF, que conta com 11 ministros. Nesse caso, seis deles foram indicados por presidentes do PT e dois por Bolsonaro.

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Adrian Almeida

Adrian Almeida

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