O endividamento das famílias brasileiras subiu para 77% em novembro de 2024, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice, que estava em 76,9% em outubro, representa o primeiro aumento após quatro meses consecutivos de queda. Em novembro de 2023, o percentual era de 76,6%.
As dívidas em atraso também cresceram, alcançando 29,4% das famílias, no terceiro aumento seguido. O número de pessoas que afirmam não ter condições de pagar essas dívidas subiu para 12,9%. Apesar disso, a parcela de consumidores que se consideram “muito endividados” caiu para 15,2%, o menor índice desde 2021.
O cartão de crédito segue como a principal modalidade de dívida, utilizado por 83,8% dos endividados. Já o crédito pessoal, embora tenha registrado alta anual, começou a desacelerar em novembro.
Famílias com menor renda, de até 3 salários mínimos, continuam liderando os índices de endividamento e inadimplência. Entre as mulheres, houve um aumento no endividamento e nas dívidas em atraso, mas com melhores condições de pagamento em comparação aos homens.