João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, tornou-se réu ao lado do empresário e delator Marcelo Odebrecht, do ex-diretor da Petrobras Renato Duque e de outras 36 pessoas em um novo processo ligado à Operação Lava Jato. Os réus são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e organização criminosa em um esquema bilionário envolvendo a construção da luxuosa sede da Petrobras em Salvador, conhecida como “Torre Pituba”.
De acordo com o MPF, o empreendimento foi construído em meio a pagamentos de propinas na casa dos R$ 68 milhões pelas empreiteiras OAS e Odebrecht a ex-dirigentes da estatal Petrobras.
A juíza Rejane Zenir JungBluth Suxberger, da 1ª Zona Eleitoral de Brasília, declarou na decisão divulgada neste domingo (1º) que “estão presentes os pressupostos processuais e as condições da ação para o recebimento da denúncia”.
Segundo a juíza, há “indício de materialidade” dos crimes, considerando documentos e depoimentos colhidos ao longo do inquérito, seja com diligências em operações, com acordos de colaboração e no próprio curso da ação penal, enquanto tramitou perante a 13ª Vara Federal de Curitiba.
