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Temer esvazia tese golpista e lembra destruição promovida por centrais sindicais

O ex-presidente Michel Temer comparou os atos de vandalismo de 8 de janeiro com os protestos contra a reforma da Previdência durante seu governo. Em evento da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), ele afirmou: “Invadiram prédios agora em 8 de janeiro. Mas vocês se lembram que no meu governo, quando nós cuidávamos da reforma da Previdência, as centrais sindicais mandaram 1.600 ônibus lá, que incendiaram ministérios, tentaram invadir o Congresso, viraram carros, queimaram carros?”

Temer ressaltou que, apesar da violência, as manifestações foram resolvidas sem intervenção militar ou do Judiciário. Ele aproveitou para criticar a radicalização política. “Aqui é o seguinte, se eu perder a eleição, o meu dever é destruir aqueles que ganharam. Isso prejudica a governabilidade e prejudica, portanto, o povo.” Questionado sobre as investigações envolvendo Jair Bolsonaro e o plano de assassinato de figuras como Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, o ex-presidente foi pragmático, dizendo que não há clima para golpes de Estado e que qualquer tentativa falharia, sem o apoio das Forças Armadas.

Recentemente, em entrevista ao jornalista Luiz Felipe D`Ávila, Temer elogiou a “coragem” de Alexandre de Moraes nas eleições e no 8 de janeiro, e que não se arrepende de tê-lo indicado ao STF.

Com informações Poder360

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Claudio Dantas

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