Uma faceta pouco conhecida do processo eleitoral é a participação de detentos que ainda não tiveram ‘trânsito em julgado’, permitindo que exerçam seu direito ao voto, mesmo sob custódia. A Justiça Eleitoral tem a responsabilidade de instalar seções eleitorais em presídios, mas apenas se houver um número mínimo de 20 eleitores para justificar a criação da seção.
Guilherme Boulos recebeu o apoio de 234 detentos, o que representa 48.55% dos votos válidos (desconsiderando brancos e nulos) nas 14 unidades de reclusão de São Paulo. Pablo Marçal obteve 124 votos, ou 25.73% dos válidos, e liderou no presídio militar Romão Gomes, onde policiais cumprem suas penas.