O procurador-geral venezuelano Tarek William Saab, aliado de Nicolás Maduro, pediu à Justiça a prisão de Edmundo González Urrutia, o principal candidato de oposição nas eleições de 28 de julho e virtual vencedor do pleito. O político está sendo acusado de divulgar atas eleitorais (semelhante ao boletim de urna brasileiro), obtidas pela oposição nas seções de votação, para contestar o resultado.
A decisão sai logo após uma gigantesca manifestação nas ruas de Caracas neste domingo.
González havia sido intimado por três vezes ao Tribunal Supremo de Justiça para prestar depoimento no processo aberto após pedido do próprio Maduro. Ele não compareceu, naturalmente, por ausência de garantias à sua segurança. Ele e Maria Corina são alvos preferenciais do ditador sanguinário amigo de Lula.
Na denúncia apresentada por Saab, um chavista histórico, González é acusado de crimes absurdos, como usurpação de funções, falsificação de documento público, incitação à desobediência das leis venezuelanas, crimes informáticos, associação criminosa e conspiração.
A Venezuela abrasileirou-se mais cedo do que poderíamos imaginar.