O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou nesta quinta-feira (23) com o presidente de El Salvador, Nayib Bukele. O diálogo focou no combate à imigração ilegal e no enfrentamento a gangues transnacionais, como o Tren de Aragua. Trump elogiou a liderança de Bukele, destacando-o como exemplo para outras nações do Hemisfério Ocidental.
A ligação, marcada para as 17h30 (horário de Brasília), foi o segundo contato de Trump com líderes estrangeiros desde sua posse na segunda-feira (20). Bukele, conhecido por sua política de repressão às gangues, conseguiu reduzir a violência em El Salvador.
Hoy, el Presidente Donald J. Trump mantuvo una llamada con el Presidente Nayib Bukele de la República de El Salvador. Los dos líderes hablaron de trabajar juntos para detener la migración irregular y tomar medidas enérgicas contra las pandillas transnacionales como el Tren de…
— Embajada EEUU en ES (@USEmbassySV) January 24, 2025
Em nota, a Casa Branca afirmou que os dois líderes compartilharam esforços para “reforçar a segurança regional e combater o terrorismo”, além de explorar oportunidades econômicas entre os países.
Deputados norte-americanos, como María Elvira Salazar, celebraram a aliança com Bukele, destacando a importância de lideranças firmes no combate ao crime organizado.
The Trump-Bukele readout is GREAT NEWS for America and for our hemisphere.
Bukele is a STRONG ally and friend of the United States. It’s great to see President Trump counting on him to END foreign terrorist organizations such as Tren de Aragua.
LEADERSHIP MATTERS! 🇺🇸 🤝 🇸🇻 https://t.co/RN586p9uhI
— Rep. María Elvira Salazar (@RepMariaSalazar) January 24, 2025
Essa postura de Trump indica sua estratégia de reforçar relações na América Latina e no Oriente Médio, priorizando interesses econômicos e de segurança, enquanto mantém um tom crítico a governos como o da Venezuela, que classificou como “um desastre”.
No dia anterior, Trump já havia conversado com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, discutindo estabilidade no Oriente Médio e investimentos sauditas nos EUA, estimados em US$ 600 bilhões nos próximos quatro anos.