A segunda-feira (12) foi marcada pelo fim da briga de tarifas entre Estados Unidos e China. As maiores economias do mundo concordaram em suspender por três meses a escalada de taxas impostas mutuamente. Após o acordo, o presidente americano Donald Trump acenou para Xi Jinping, buscando recomeçar os laços diplomáticos com os chineses.
“Vou falar com o presidente Xi, talvez no fim de semana. Conseguimos um reset completo”, afirmou Trump.
O acordo é resultado de negociações realizadas em Genebra, na Suíça. As taxas americanas de 145% aplicadas sobre a China devem ser reduzidas. O presidente americano também afirmou que a China vai “suspender e remover todas as barreiras não monetárias”.
A suspensão das tarifas abre caminho para a negociação de um acordo comercial mais amplo entre os países.
Os avanços sobre um possível acordo foram sentidos em bolsas mundiais. Os contratos futuros do Dow Jones subiram mais de 2%. O S&P 500 teve alta de quase 3%, enquanto o Nasdaq Composite, puxado por ações de tecnologia, avançou mais de 3,5% durante o pregão asiático. Na Ásia, o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu mais de 3%.
“Não estamos tentando prejudicar a China. A China estava sendo muito prejudicada. Acho que será fantástico para nós, e acho que será ótimo para a unificação e a paz”, finalizou.