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Sem Itamaraty, empresas brasileiras devem se organizar para atuar nos EUA

* Leonardo Barreto
   

Uma possível escalada do conflito ideológico entre os líderes de Brasil e Estados Unidos lança dúvidas sobre como será o processo de negociação entre os países quando chegar a hora de falar de tarifas.

Em uma palestra feita na Frente Parlamentar do Empreendedorismo, em Brasília, Marcos Troyjo, diplomata e ex-presidente do Banco dos Brics, alertou que vários líderes mundiais correm para abrir diálogo com os Estados Unidos em diversas searas e que o Brasil não figura sequer na fila de espera.

Sua preocupação remete à falta de interlocutores que possam construir pontes entre Donald Trump e Lula. Muito pelo contrário, o que há, hoje, são muitos candidatos a dinamitar as possibilidades de conversa.

Nesse sentido, Troyjo aconselhou que empresas que fazem parte de cadeias que possuem presença nos Estados Unidos procurem formar coalizões e redes para defender seus interesses por meio do lobby interno naquele país.

Diante da pergunta de um dos representantes dos produtores de alumínio, por exemplo, é importante buscar algum nível de coordenação com os compradores americanos para que o comércio não seja prejudicado.

O importante é não ficar esperando a atuação do governo brasileiro, embora ele ainda tenha um papel indispensável.

* Leonardo Barreto é doutor em Ciência Política (UnB) e sócio da consultoria Think Policy.

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