Nesta quinta-feira (27), a Rússia reafirmou que a anexação dos territórios da Ucrânia é inegociável. “Os territórios que se tornaram súbditos da Federação Russa estão consagrados na Constituição do nosso país, são parte integrante dele”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em conversa com jornalistas.
Em 2014, a Rússia anexou a Península da Crimeia. Após invadir a Ucrânia em 2022, Moscou também tomou controle das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporijia, embora ainda não exerça domínio completo sobre todos esses territórios.
“Isto é absolutamente indiscutível e inegociável”, afirmou Peskov. Na 1ª reunião de seu gabinete, na quarta (26), o presidente dos EUA Donald Trump, que lidera conversas diretas com os russos para um acordo de paz, afirmou que o autocrata Vladimir Putin terá de fazer concessões durante as negociações.
Donald Trump também garantiu que Washington ajudará Kiev a “recuperar o máximo [de território] possível”.
Em outubro de 2024, a guerra na Ucrânia atingiu seu ponto mais crítico. As tensões aumentaram quando Putin ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário em solo ucraniano, capaz de carregar material nuclear. O lançamento ocorreu após uma ofensiva ucraniana em território russo.