O mercado financeiro não está satisfeito, e os dados falam por si: a política econômica do governo federal não inspira confiança. Uma pesquisa da Genial/Quaest mostrou que 96% dos agentes financeiros consideram que o governo está no caminho errado. Como se não bastasse, 88% acreditam que a situação vai piorar nos próximos 12 meses. Não estamos falando de um descontentamento pontual, mas de um alerta que não pode ser ignorado.
O governo insiste em aumentar o tamanho do Estado, enquanto o setor produtivo paga a conta. Resultado? Inflação, juros altos e um câmbio que não dá trégua. O dólar segue acima de R$ 6 e a taxa Selic, em 12,25%, encarece o crédito e sufoca empresas e famílias. Para completar, a inflação acumulada está em 4,87%, acima da meta do Banco Central.
O mercado não pede milagres, mas exige previsibilidade. Responsabilidade fiscal, menos impostos e reformas que simplifiquem a vida do empresário, mas o governo elegeu o empresário como grande vilão do debate econômico.
Quando a economia está mal, é o brasileiro comum quem sofre. Preços altos, desemprego e falta de perspectiva tornam a vida de quem trabalha e empreende um desafio diário. Sem confiança no mercado, não há investimento. E sem investimento, não há crescimento.