A juíza federal Raquel Soares Chiarelli, que havia determinado a investigação do soldado israelense Yuval Vagdani, das Forças de Defesa de Israel (FDI), atendeu ao pedido da Fundação Hind Rajab (HRF), liderada por Dyab Abou Jahja, ex-integrante do Hezbollah. A decisão foi tomada durante o plantão judiciário no dia 30 de dezembro de 2024.
Vagdani estava de férias no Brasil, mas deixou o país pela fronteira com a Argentina após ser alertado pelo pai sobre o risco de prisão. A HRF acusa o soldado de envolvimento na demolição de prédios em Gaza, em novembro de 2024, que teria atingido civis palestinos.
Segundo o portal Apolo, a demolição foi uma explosão controlada em área evacuada, com o objetivo de destruir instalações usadas pelo Hamas.
Dyab Abou Jahja é conhecido por declarações em apoio a ataques terroristas, incluindo os atentados de 11 de setembro de 2001, que chamou de “doce vingança”. Após o ataque de 7 de outubro de 2024 a Israel, Jahja defendeu o Hamas e exaltou seus membros como “combatentes da resistência palestina”.
A HRF, sediada na Bélgica, já realizou diversas denúncias de crimes de guerra contra Israel, mas sem êxito. Outro líder da fundação, Karim Hassoun, também é ligado ao Hezbollah e participa de atos em homenagem a integrantes do grupo.