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"Não há razão para prisão de Bolsonaro", afirma Celso Vilardi

Em entrevista exclusiva ao talkshow Alive, apresentado por Claudio Dantas, o advogado Celso Vilardi, responsável pela defesa de Jair Bolsonaro, afirmou que não existem fundamentos concretos para a prisão ou condenação do ex-presidente.

Segundo o advogado, as investigações carecem de transparência e têm sido marcadas por procedimentos questionáveis, como a divulgação de listas de indiciados antes da apresentação de relatórios que justifiquem tais medidas.

Sobre a inelegibilidade de Bolsonaro determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vilardi classificou a decisão como desproporcional: “Me parece um nítido exagero impedir um presidente da República de concorrer com base numa reunião com embaixadores. Não estamos tratando de improbidade, desvio de dinheiro público ou apropriação de recursos. Isso é injusto.”

Vilardi também destacou problemas no tratamento jurídico dado ao caso, apontando parcialidade nas investigações conduzidas pela Polícia Federal. “O trabalho da Polícia Federal foi enviesado. Desde 1992, manifesto-me contra processos que começam com as pessoas já condenadas pela opinião pública por meio de vazamentos seletivos. Isso é uma constante no Brasil”, disse.

O advogado reforçou que a decisão não encontra paralelo em casos de corrupção graves já vistos no país e destacou que ainda não teve acesso completo aos autos do processo, mas que “não há justificativa para tal impedimento”.

Quando questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro ser preso, Vilardi descartou a hipótese: “Não vejo elementos concretos que justifiquem uma condenação, muito menos uma prisão. É óbvio que todo processado corre risgenéricos, mas, neste caso, não há fatos que sustentem essa possibilidade.”

Vilardi ainda reforçou que continuará lutando para garantir os direitos de defesa do ex-presidente, combatendo o que considera abusos processuais e interpretações jurídicas alargadas que não respeitam os princípios do devido processo legal.

O criminalista também abordou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em processos relacionados ao ex-presidente. Ele reiterou sua posição contrária à ampliação de competências do tribunal: “Já defendi o fim dessa investigação há muito tempo. É preciso restringir o foro privilegiado e devolver os casos à primeira instância, conforme a jurisprudência histórica do STF. O Supremo deve ser provocado e não provocar.”

Vilardi argumentou que a continuidade de inquéritos por anos, sem resoluções claras, cria uma sensação de “emergência permanente” que prejudica a justiça e a confiança nas instituições.

“Lutaremos de todas as formas possíveis e imagináveis. É nosso dever combater o bom combate, respeitando a legalidade e denunciando abusos.”

A entrevista consolida a narrativa de que Jair Bolsonaro tem sido alvo de decisões injustas e parciais, reforçando a confiança de sua defesa na inexistência de elementos capazes de justificar condenação ou prisão.

ASSISTA A ENTREVISTA DA DEFESA DE BOLSONARO:

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Redação

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