O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa do general Walter Braga Netto para acesso integral aos documentos e mídias relacionados à investigação da suposta “tentativa de golpe de Estado no Brasil”. A decisão reforça que o processo já tramita publicamente e garante amplo acesso às partes.
Os advogados de Braga Netto, José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua, solicitaram, na segunda-feira (20), acesso completo às gravações, incluindo o vídeo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Moraes rejeitou o pedido ao afirmar que “o amplo acesso já está garantido” e que a solicitação era “desnecessária”. Em resposta, a defesa de Braga Netto indicou que buscará uma acareação entre o general e Mauro Cid, alegando inconsistências nas declarações do delator. Segundo os advogados, Cid teria mentido em diversas ocasiões para sustentar sua delação premiada.