A Polícia Federal revelou que aliados do vereador e presidente da Câmara de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), usavam um grupo de WhatsApp, chamado “Os Top 100”, para coordenar a compra de votos nas eleições. Criado por Michelle Parnaíba de Souza, esposa do contador de Costa, o grupo discutia abertamente a distribuição de dinheiro em troca de apoio eleitoral.
A Operação Martellus, deflagrada em 18 de dezembro, expôs o esquema, que envolvia agentes públicos e até um oficial da Polícia Militar, responsável por vazar informações sobre investigações em andamento. A PF estima que mais de R$ 1 milhão tenha sido usado no esquema, com pagamentos entre R$ 100 e R$ 150 por voto.
A investigação começou após denúncia ao Disk Denúncia Eleitoral, resultando na prisão de 10 pessoas em outubro de 2024. Em um dos imóveis, a PF encontrou provas como santinhos, listas rasgadas e dinheiro distribuído a eleitores.
Genilson Costa, reeleito com 3.744 votos, já havia sido preso por corrupção eleitoral. Além disso, ele é investigado por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. O vereador nega as acusações.
Uma resposta
Se o vereador faz isso lá por aquelas bandas, o que dirá mais altos cargos. Deputados e senadores devem fazer a festa com dinheiro público para comprar os votos dos eleitores, alguns pobres e miseráveis. Outros apenas dotados de mau caratismo, típico de gente torpe e com mentalidade colonialista.