O senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento de 2025, anunciou que a votação do texto ocorrerá apenas após o recesso parlamentar, em fevereiro de 2025. Segundo ele, a decisão é necessária para garantir cálculos mais precisos, especialmente após alterações na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que foi aprovada com “centenas de emendas”.
Coronel destacou que mudanças como o aumento do salário mínimo impactam despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais, exigindo projeções detalhadas. Ele afirmou que “não é objetivo retardar o processo”, mas evitar uma peça orçamentária “desconectada da realidade”.
O governo, no entanto, tenta reverter a decisão. O líder no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendem a convocação de sessões para votar o texto ainda neste ano.
Coronel argumenta que a peça orçamentária precisa refletir as prioridades nacionais e assegurar equilíbrio fiscal. Ele alertou para os riscos de concluir o processo sem a definição completa das diretrizes sancionadas pelo Executivo.